Quando gostamos de alguém, seja um familiar, um amigo ou alguém do sexo oposto (cuja relação connosco seja um tanto afectiva), arranjamos todas as desculpas e mais algumas para explicar o facto de não nos terem respondido, não nos estarem a falar normalmente ou simplesmente não nos falarem. Passo a referir alguns exemplos:
1 - “Não respondeu porque, provavelmente, está sem bateria”
2 - “É provável estar sem rede no telemóvel”
3 - “Não deve ter saldo”
4 – “Deixou o telemóvel em casa, no carro, ou noutro sítio qualquer, mas está sem telemóvel”
5 – “Está a falar assim porque está cansado (a)”
6 – “Não me falou porque não me viu”
Aquilo que não percebemos, ou melhor, que não queremos perceber, é que o mais provável é não terem respondido porque não quiseram, não estão interessados (as). Caso contrário:
1 – Depois de carregar o telemóvel, poderiam mandar mensagem ou ligar
2 – A rede há-de aparecer, mais cedo ou mais tarde, é possível responder
3 e 4 – Se estiver mesmo interessado(a) em responder pede um telemóvel emprestado ou vai a correr carregar o telemóvel (atenção: só em caso de muito desespero é que alguém vai a correr carregar o telemóvel para responder a outra pessoa)
5 – Há maneiras e maneiras de se falar, uma coisa é o cansaço, outra é o desinteresse, são coisas distintas que se reconhecem
6 – É relativo. Por vezes, se não estão interessados (as) em falar fingem mesmo não nos terem visto, e isso è péssimo, porque fazemos figura de parvos ao dizermos “oh, não me viu ”
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