I believe that...

Férias, férias, como vos desejo... Pôr o estudo de lado, dar uns passeiozinhos, esplanar (muuuuito!), apanhar sol, ir á praia (siiiiim!), papar séries e filmes, fazer isto e aquilo.

(suspiros) Está quase quase...

Ohh, já fomos!!!

O bom disto é que as vuvuzelas se calaram (pelo menos por aqui não se ouve nem uma).

Bom diaaaaa

Irritam-me* as pessoas que fazem interpretações à maneira delas e nem se quer se dão ao trabalho de ouvir a verdadeira entoação, o verdadeiro significado; que depois amuam (sim, eu chamo a isso amuar!!) e (quase) deixam de falar; que dão demasiada importância a coisas que na verdade não têm qualquer objectivo, nem explicação. E que depois mais tarde, agem como se nada tivesse acontecido. Mas afinal porque é que fazem isto? O que é que vai dentro dessas cabecinhas ann? É que eu juro que não consigo compreender, mas gostava.

Das 3... 1:

(a) Estão-se a ca*** para nós

(b) Estão cheios de orgulho (e muita estupidez)

(c) Não dão mesmo importância à situação e apercebem-se que foram totós (sem querer influenciar ninguém, acho pouco provável que seja esta a opção)

* irritam-me porque na verdade gosto delas, caso contrário era eu que me estava a ca***.

Ando sem tempo para escrever, assim sendo, vou partilhando umas frases e umas imagens com que me identifico ou que simplesmente gosto.

Love,

E

Home is...

where I can look and feel ugly,

but enjoy it.

Tive um acidente de carro, o meu primeiro acidente. Chamei tudo e mais alguma coisa ao velho, só ouviu "Louco", o resto fiz questão de dizer enquanto ainda estava dentro do carro. Então não é que não parou no stop?! Pimba, lá se foi a Deolinda. Acabadinha de sair do mecânico, um para-choques novo, dois pneus novos e pufff, o c***** do velho pôs-se à minha frente. Até teve que ir de reboque para a oficina, pobrezinha, estava muito debilitada.

A parte mais ridícula desta história foi, depois de ter batido, vidros no chão, para-choques amolgado, para-lamas idem idem, o velho teve a LATA de me dizer, "ain ia agora para uma reunião, f***-se, vou só a casa trocar de carro", e foi. Completamente louco!!! Eu só pensava "Pronto, nunca mais vejo o homem", tirei a matrícula e rezei a todos os santinhos que voltasse. Ah, ainda me disse outra que me deixou os nervos em franja, "Parecia mesmo que estava parada ali ao fundo". Aiiiiiiii, só me apetecia arrggghhhhh, eu sei lá.

Conclusão, estou sem Deolinda, vai-se lá saber até quando. Fuuuuuuuuuck!!!!!!

Sempre é mais fácil

Bicho-do-mato

Estava a falar com uma amiga, com quem não falava há imenso tempo. Bem, conversa puxa conversa e lá fomos ao tema inevitável: Rapazes! Contou-me que acabou com o namorado. "Então mas estás bem? O que é que se passou?". E qual é o meu espanto quando ela me diz "Ele é uma pessoa muito complicada. Não gosta de estar com pessoas, estavamos sempre em casa e eu deixava de estar com quem queria porque tinha pena de deixá-lo sozinho".

Eu não queria acreditar! Mas em que século é que este rapazinho vive? Atenção que estamos a falar de jovens na casa dos 20. O rapaz tem uma perturbação qualquer e precisa de ajuda, urgentemente. Não gosta de estar com pessoas???? Não gosta de sair de casa????

Em primeiro lugar, faz-me confusão as pessoas deixarem de estar com os amigos com quem já tinham laços, só porque começaram a namorar e o(a) namorado(a) não gosta deles(as), não gosta de pessoas (lol) ou seja lá porque razão for. Ao início é tudo muito bonito, sempre juntinhos e tal mas depois começa-se ali a criar uma rotina, um enjoo um do outro e pfff cadê os amigos, as pessoas? Upss deixei-os para trás para estar com a minha cara metade!! Tenham lá paciência, tudo se ajusta, quando se quer. É que esta história cansa-me, a sério, já por várias vezes que tento combinar um café com algumas amigas e 80% das desculpas rondam à volta dos namorados, com quem passam cerca de 12h por dia. Isto não aconteceu uma, duas ou três vezes, isto aconteceu vezes e vezes seguidas, até que desisti de tentar combinar o que quer que seja.

Enfim, voltando à história do ex perturbado, eu no lugar dela até tinha medo do menino, ai juro que tinha, não querer sair de casa, estar com outras pessoas, uii que medo! Ai rapaz, a mim é que não me apanhavas de certeza, ai não não.

Pena de deixá-lo sozinho??? Eu tenho pena é de ele ter conseguido dar a volta a uma miúda de 21 anos e fazer com que ela tolere as birrinhas do menino. Não querer ver pessoas? Isso é que era bom!! Eu dizia-lhe!! Espetava com ele no centro comercial oras a fio, discotecas, jantares com as amigas, levava uma dose de convívio que logo via o que era ter necessidade de estar sozinho, olha-me este... bicho do mato ann!

(não resisti)

Bom dia :)

Wake up every morning with the thought that something wonderful is about to happen.

(deve ser do cansaço...)

Pois...

Hoje, mal entro em casa, o Francisco pede-me para ir ver uma super construção em lego que ele tinha feito. Depois de elogiar o trabalho do pequenote, ele diz-me de lágrimas nos olhos "Isto faz-me lembrar quando eu era mais pequenino e fazia legos com a mãe", eu: "Tens saudades?", ele diz que sim com a cabeça e dá-me um abraço, "Agora nunca dá...". Fiquei sem palavras, agarrei-me a ele e ficámos ali, abraçados, a chorar, não sabia o que lhe havia de dizer, demonstrou ter falta de atenção, talvez seja verdade. As vidas estão muito complicadas, os empregos, os horários, as coisas em casa para serem feitas, o estudo, os amigos, o tempo para nós próprios; todos nós temos inúmeras preocupações, o problema é deixarmos aquilo que realmente amamos para segundo plano. Pior, só nos apercebermos disso depois de as coisas acontecerem, foi preciso o pequenote mostrar que sente a nossa falta. Uma chapada sem mão, doeu... e não foi pouco!

Depois largou-me e pediu-me para amanhã ir à festa da escola, que até tinha uma surpresa preparada. Escusado será dizer que fui incapaz de referir que tenho dois exames para a semana e muita coisa para estudar, em tão pouco tempo , era incompreensível para ele, estar a acabar de demonstrar que nos quer mais presentes e eu dizer-lhe que não. Amanhã lá estarei, de máquina fotográfica ao pescoço e orgulhosa do meu irmão, quer seja para o ver fazer dancinhas , a cantar ou a fazer algum teatrinho.

(acabou de vir aqui ao quarto pedir ajuda para escolher a roupa para amanhã vestir. Cheira-me que está cheio de borboletas no estômago, nervosinho pela festa do final de ano)

Arrepia não arrepia?!

(suspiros)

I stopped checking for monsters under my bed because I realized they were inside me.

I'm not afraid of heights,

I'm afraid of falling.

Nunca te disse...

mas tenho a sensação que chego ao pé de ti com 1001 coisas para contar, para dizer e para ouvir e depois de tudo falado (supostamente), de me vir embora, de te ires embora, a sensação perdura, como se houvesse sempre qualquer coisa para contar, para dizer ou para ouvir. Is it normal? Sounds strange?

Lapidem-se homens!!!

Hoje, na pausa da acção no Rally Vodafone, estivemos à conversa com um dos colaboradores do evento, 36 anos, alto, moreno e muito giro (diga-se de passagem), casado e muito feliz. Pois bem, é aqui que eu quero pegar... Muito Feliz!

A maneira como ele nos falou da sua maneira de ser, de estar e da mulher. Aquele homem falava da Joana (a mulher) com o maior respeito, a maior ternura e a maior paixão que alguma vez ouvi algum homem falar de uma mulher, "Conheci-a na praia, tudo por causa de um chapéu-de-sol da Credibom, estou a pagar juros por isso (risos), estou a brincar, mas por ela pagava os juros que fossem precisos sem pensar duas vezes", "Ainda agora me mandou uma mensagem com uma foto dela, de prancha na mão e com as ondas por trás, a meter-se comigo por estar a trabalhar, enquanto ela faz surf. Esta mulher é demais (risos). Assim que sair daqui, passo na florista e compro-lhe um ramo gigante de Margaridas." (ohhh) "Abro-lhe todos os dias a porta de casa para sair, a porta do carro, ainda hoje lhe deixei o pequeno almoço feito" (ohhhhh), "Fui ensinado assim, desde pequenino, neste momento os meus pais têm 60 e tal anos e continuam a namorar como se tivesse sido ontem que sairam pela primeira vez". Ele parecia a pessoa mais feliz do mundo e mais agradecida por isso, notava-se a milhas de distância, ele a contar-nos estas coisas e as lágrimas a chegarem aos olhos, foi lindo vê-lo a falar sobre a Joana, os Pais, os Avós, como conheçeu a Joana, as viagens com a Joana.

Mas porque é que os homens não são todos assim? (Assim, bons meninos, educados, respeitadores). Uns não têm qualquer educação e são os maiores, desculpem lá, otários de sempre, outros até podiam ser uns queridos mas têm vergonha, têm a ideia de que homem só é homem se for durão, ehhhh grande macho, são uns coninhas é o que é, e de vez em quando lá se encontra um bom menino, mas no meio de muitos parvalhões, o que torna a busca difícil e muito complicada pois às tantas já os vemos a todos da mesma maneira! (desculpem lá se até o são, mas têm que compreender que andam muito escondidinhos, mostrem-se, apareçam, não se acobardem!!)

Ora bem, isto tudo a propósito da maneira como muitos, mas mesmo muitos homens tratam as mulheres, pois na acção de vez em quando lá havia um piloto engraçadinho com os olhos onde não devia ou a mandar bitaites. Heyyyyy somos pessoas, não somos objectos ok?!?! E se fizessem isso às vossas mulheres ou às vossas filhas, como é que era?!?! Ah pois é... Respeitinho tá?!

(Eu sei que também anda por aí muita galdéria, muita cobardolas e blá blá blá, mas isso é conversa para outro post)

Porto Cruz Pink

Hoje a acção foi do Porto Cruz Pink, no Rally Vodafone, uma novidade, por sinal, muito boa! É óptimo em cocktails. Recomenda-se.

Eu não penso demasiado, eu PENSAVA demasiado!

Às vezes precisamos de ouvir as coisas da boca de quem nos leva a pensar demasiado, para percebermos que não precisamos de fazê-lo, não há necessidade de pensar tanto nas coisas que se vão dizer, fazer ou até mesmo sentir. Quando eu penso muito é tudo uma questão de defesa, de protecção, não porque estou indecisa em relação ao que quero, mas sim porque... porque... cá está, nem eu sei bem porquê!

Eu não sou perfeita, nem quero ser (gosto da minha imperfeição!!), tenho os meus medos, as minhas inseguranças, as minhas desconfianças, quem é que não tem? Agora há que saber lidar com isso... se posso confiar, porque é que não o hei-de fazer? se não tenho com que me preocupar, para que é que hei-de estar a arranjar 30 por uma linha para ter algo para me moer a cabeça? Se o semáforo está verde para que é que hei-de abrandar? Se estou feliz porque é que hei-de esconder? Porque é que hei-de questionar tudo o que acontece de bom?

Calma aí!!! Não vivemos isolados do mundo, não vivemos numa bolha à prova de sentimentos, de contacto, à prova de palavras. Há que saber viver! Arriscar! Confiar! Be stupid! Why not?

(as conversas difíceis são, por vezes, aquelas que nos farão sentir melhor)

A sério que me assusto só de pensar nas voltas que a vida dá; as pessoas que encontramos quando não estamos à espera, muito menos no sítio onde nos encontramos; os amigos que conhecem os amigos dos amigos; as coincidências que, apesar de tudo, eu não acredito que o sejam porque acho que nada acontece por acaso, tudo tem a sua razão de ser, independentemente de conhecermos essa razão ou não... mas enfim... ele há com cada coisa!!